quinta-feira, 31 de março de 2011

...contornas o corpo (algo que nunca te fez grande diferença), vais directamente de um mergulho alto afogar-te numa alma desconhecida. Confias que no fundo vais ter água, mesmo de olhos tapados e sem poderes sentir o cheiro de cloro (algo normal de uma piscina) atiras-te! Porque confiarás tanto numa pessoa?
Tens medo, todos os pelos do teu corpo se elevam em sintonia, como um grande arrepio que trespassa por ti, devido á força do vento, sentes que a água não chega mais, pensas mesmo que vais morrer.
Tiras a venda, e não vês nada, pensas-te de uma forma rápida, no que disseram , e porque te haveriam mentido. Quando já estás perto da tua morte, algo te puxa, acordas e estas de baixo de água. Um chuveiro de água morna está em cima de ti, sentes o quente de um corpo e algo te beija o labio inferior, sentes de novo aquele arrepio, mas desta vez sabes que não foi pelo «suposto vento». Agarras-te com a tua maior força, não só para agarrar um corpo, mas sim tudo o que se encontra dentro dele, mesmo que existam partes  não palpaveis, tu consegues segurar nelas, e pensas:
- «eu sabia, nunca serias capaz de o fazer.»

«amo-te do meu jeito»

5 comentários:

Marta Lopes. disse...

Ainda dizes que me expresso melhor que tu amor? Acho que escreves mesmo muito bem e que te expresses mesmo bem, todos os teus textos são lindos e espero que continues a escrever para eu puder continuar a ler.
Contigo estou para o que der e vier, gosto muito de ti minha princesinha *-*

inês disse...

ooh de nada. brevemente, temos que falar, tenho mesmo muitas saudades! felicidades :)

patricia disse...

és uma verdadeira princesa (:
nós temos é de nos conheçer mesmo *-*

Marisa Engenheiro disse...

obrigada (:
tu também, está perfeito (:

Ana disse...

adoro, esta fantastico, a tua maneira de te expressares é maravilhosa :D

gosto muitoo