quinta-feira, 26 de maio de 2011


hoje voltas-te a abraçar-me, para que desta vez eu conseguisse "calar" essas lágrimas ! faze-os imensas vezes,porque sempre disses-te que me adoravas ter junto a ti. começas por colocar uma mão a apertar-me com força, para não me deixares ir, depois colocas a minha cabeça no teu peito, eu gosto, asério que gosto. ficava assim contigo toda a vida, com esse teu cheiro que já se tornou familiar, o teu calor humano tão suave e doce,que me aqueçe em certas alturas, a forma como me envolves (como se quisesses que nos fundissemos em um apenas). deixei-me ficar nos teus braços, esses que suportaram o peso da minha cabeça, e chorei contigo sem o veres.
esperei porque tudo leva o seu tempo, limpei-te as lágrimas, quando as minhas já tinham secado. enquanto o fazia, olhei para ti como na primeira vez em que te vi, reparei em cada pormenor, cada traço que define o teu rosto. fiquei imressionada, como cada vez ficas mais lindo, como cada vez estás mais homem, e como cada vez estás mais meu. hoje vi que todo o teu ser transborda de mim e tu  amas isso, tu amas amar-me como nunca o fizes-te com ninguém, e eu estou aqui orgulhosa de ter alguém como tu, que dá abraços de verdade que confortam.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

parte III



o meu telemóvel treme, acordo um bocado sobressaltada, "obrigado tele" , agradeço porque estava a ter outra vez aqueles pesadelos que não me iriam deixar dormir, como é muito óbvio.
olho para as horas, quatro e oito da noite, quem me terá mandando uma text messege a esta hora?! 
acabo por abrir o tele, inês:
"Marianinha, acho que ontem de manhã te vi, não tive certeza porque chamei e ninguém me respondeu de volta.
 Espero que esteja tudo bem, já não te vemos há imenso tempo (e tu fazes-me imensa falta), espero que nos contactes em breve.
Adoro-te princesa !"
agora sei que foi a Inês, ela tem razão já não vejo a malta ao tempo, mas sinceramente não me apetece nada sair, os motivos já se foram, e agora que vejo bem já passou da meia noite (mais um dia viva sem vontadinha nenhuma de viver).
está a chover torrencialmente lá fora, e a trovojar bastante, nem sei que ficar a fazer, mas ouvir aquilo não era certamente o mais agradavél, a minha cama neste momento fazia-me sentir segura, ao menos é domingo.
batem-me à porta:
- Quem é? - grito
- Sou eu mar - diz a minha princesinha
chama-me assim desde muito pequena ! abre a porta muito devagarinho, com o seu 1,20m, com o qual eu me delicio e sorri.
(..) a minha mãe diz que ela é muito pareçida comigo, até que gosto disso !
- Que se passa princesa? Devias de estar a dormir, é tarde.
- Tenho medo da chuva !
- Medo da chuva? Porque?! é apenas água.
- Porque a primeira vez que foste embora por muito tempo e me deixas-te, eu não te podia procurar porque estava a chover muito. Foi o que a mamã me disse. Não quero que me deixes outra vez !
gostava de também querer ficar cá, mas o meu lugar é com ele, e ele esta neste momento bem longe. (contive-me para não chorar), porque já não tenho mais nada de mim para dar, e acabo por responder :
- Eu nunca te vou deixar minha razinhã, anda aqui para o pé da mana.
abro-lhe um espaço ao meu lado na cama, ela deita-se, enquanto isso beijo-lhe a pequena testa. Não tarda a adormeçer.
sinto a sua respiração leve, e isso acalma-me, talvez consiga dormir outra vez, ou talvez não....
(continua)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

parte II



ouço alguém gritar o meu nome, certamente para me chamarem.
-Mariana!!!
nem sequer olho para trás, fingindo que não sou eu. caminho devagar de volta a minha casa fazendo alguns desvios (porque não sou muito de amigos e se alguém me chamou, esse alguém é-me próximo), por isso o caminho para minha casa era muito óbvio, acho eu ?!
acabo por esqueçer isso enquanto ando, o vento fez-me bem (faz bem a qualquer pessoa, quase decerteza), só penso em estar sozinha.
(...)
meto a chave na fechadura e exito por uns momentos, nem eu sei o porque de o fazer. nem sequer necessito de abrir a porta que me prendia outra vez no meu mundo, porque alguém o fez por mim como se tivesse pressentido a minha chegada.
ainda me enchi de esperanças (sabendo que era impossivél ser ele), era apenas a minha mãe.
- Onde andas-te princesa?
- Mãe só quero e preciso de estar sozinha, por favor, podes deixar-me em paz?
- Mas Mariana, eu preciso que fales comigo - diz num tom de voz a decrescer - e tu também o precisas, eu sei isso, tu sabes que eu o sei !
- Tu sabes o quê? TU NÃO SABES NADA MÃE, NADA ! - subo as escadas à velocidade da luz e grito - não contes comigo para jantar !!! - bato a porta com a força toda que tenho, para ela entender a mensagem.
salto para a cama, agarro-me à travesseira «ainda tem o teu cheiro meu pequenino» e paro, respiro devagar e profundamente.
lá embaixo consigo ainda ouvir a Bárbara (minha irmã mais nova) ir ter com a minha mãe.
- Mamã, tenho fome ! - disse isto com a sua voz de princesa, com a qual eu fico sempre derretida.
- Anda rãzinha, vamos encher essa barrigona.
eu não pude ver o que aconteçeu, mas tenho acerteza que a minha mãe pegou na Bárbara ao colo (como faz sempre), sim porque aquela miúda faz bem a toda a gente.
"se não fosse por ela...", e o sono leva-me sem pedir permissão.


 (continua)
p.s: publico à próxima parte dia 23 deste mês (:

segunda-feira, 16 de maio de 2011


posto a próxima parte da minha história dia 18 deste mês, espero que gostem.
 beijinhos meus queridos leitores (:

quinta-feira, 12 de maio de 2011

parte I.

acordo, sete e trinta e cinco da manhã, ando aos apalpansos para conseguir acender o candeeeiro, pensando para mim "só preciso das minhas lentes e de escrever urgentemente". 
lá consigo meter as lentes à primeira, milagre dos milagres. voltei à minha secretária rapidamente, e agarro-me a uma folha e escrevo mais uma carta para ele, agora que reparo bem quando olho para o tampo da secretária, já tenho lá um monte delas.
ouço a porta do quarto da minha mãe abrir, visto-me rápido sem fazer barulho, sinceramente não quero que ela sofra mais por mim.
desço as escadas em direcção à cozinha, pego num iogurte, nas chaves e saio. não me sentia nada perdida, já sabia onde queria ir, apesar de isso ainda me custar. inspiro fundo "até foi fácil respirar desta vez", já não saía do meu quarto há 5dias.
Era bom sentir a brisa fria, o Inverno estava a ir-se embora e já se conseguia sentir o cheiro da primavera, o que me dizia que os meus 19anos estavam perto, mas eu ia ficar presa nos 18 para sempre. 
acabei por pôr o carapuço (na tentativa de passar despercebida) e caminhei, para aquele sitio, em que tu...
ainda não consigo sequer pensar nisso. 
Fico por lá por momentos indeterminados, até que.....



não sei se devo continuar, gostaria de saber a vossa opinião que é a mais importante !
beijinhos

quarta-feira, 11 de maio de 2011


ele: olá, tudo bem? pareçe que me tens evitado.

ela: (tenho evitado sim, mas não queria que o notasses. tenho lutado todos os dias por ti, mas nem sequer reparo que estou a lutar por algo impossivel, a minha vergonha é demais, é tanto que não consigo sequer olhar-te nos olhos, será que reparas-te nisso também? espero que entendas que me afasto porque te amo. infelizmente não consegues ler as linhas do meu rosto ainda, mas se olhasses sequer para mim, quando te ris para outra percebias. ás vezes penso o que elas terão a mais do que eu, o que elas têm de especial para as escolheres, e eu continuo aqui burra à esperar por ti, sem te conseguir dizer nada.) - sim, está tudo bem ! impressão tua, e contigo está tudo bem?

ele: (queria poder dizer que sim, mas não. cada vez me aperta mais o coração, olhar para ti foi uma das coisas mais lindas que fiz até agora, mas cada vez custa mais só poder olhar.
esse olhar doce, que não me consegue olhar nos olhos, será que me desprezas assim tanto? não devo ser mesmo o teu ideal de rapaz, quem me dera que te risses para mim como te ris para ele, um sorriso doce. todas as noites penso em loucuras, já cheguei a pensar ir ter com ele, para lhe perguntar o segredo de conquistar esse teu coraçãozinho de ouro, mas continuo aqui a sofrer de amor, amo-te) - sim, muito bem! (:


(inventado)

terça-feira, 10 de maio de 2011

tenho saudades da tua amizade, tenho saudades de ti. tu não tens saudades minhas?
lembras-te quando estavamos horas sentados no chão do quarto do meu irmão a ver filmes? obvio que te lembras nunca esqueçeras isso, por mais que queiras. não tens saudades de quando faziamos torradas juntos? e quando pegavas comigo por tudo e por nada, quando as coisas ainda eram simples. fui a primeira a quem disses-te amo-te (não sei se fui a ultima) mas aposto que sim.
eu sei que também tens saudades minhas ("nossas"), que ainda tens na tua mente o meu sorriso bem guardado, eu ainda guardo o teu.
bom verão que tivemos, foram vários até. tu viste-me cresçer, desde bem pequnina, eu era a tua menina, eu era tua, e tu eras meu, e ainda o és.
pensando bem vamos ser sempre um do outro, nunca vai haver amizade como a nossa, e como sempre eu tive de fazer asneiras. e lá veio a vida com mais uma lição da suas, que decerto eu não voltarei a repetir.
agora eu estou aqui parada enquanto o tempo continua e te leva com ele, estás um homem sim um verdadeiro homem, um que ainda eu não conheço, mas que adorava conheçer !

segunda-feira, 9 de maio de 2011

hoje voltas-te a fazer o mesmo, que foi o que sempre eu mais temi neste tempo. desvias-te o teu olhar para o chão por meros segundos (o tempo de eu desapareçer do teu campo de vista), isso doi, magoa mais do que possas imaginar. saber que chegamos aqui, a este ponto, e que a nossa história já foi uma das mais bonitas, que já existiu um tempo que viviamos um para o outro ou mesmo dizendo viviamos condicionados um do outro, quando eu te fazia bater o coração e tu o meu, quando pediamos para o tempo não passar e quando pensavamos que o mundo era nosso. agora limitas-te a pensar que não existo, visto como eu vi até pareçe fácil, sorris para os teus amigos e eu para os meus, amigos que já partilhamos.  tentamos disfarçar que ainda há algo que nos destroi por dentro e que somos felizes. fazes esse movimento vezes sem conta, já nem deves reparar (o teu corpo já deve ter automatizado), dás a ideia que nunca nos conheçemos e que agora sou apenas mais uma estranha na tua vida.
enquanto isso eu penso, como fomos capazes, eu magoei-te mais do que pensei que pudesse magoar alguém e tu magoaste-me a mim, fomos ambos culpados de uma culpa que não devia de existir. foi contigo que aprendi que o amor é transcendente, não dá para explicar. dou-te os meus sinceros parabéns por continuares de pé e sozinho, sim porque eu tenho alguém ao meu lado (e ás vezes penso porque que o fiz), continuo aqui há espera que o tempo resolva as coisas por mim, e triste por saber que amanhã vou encarar-te outra vez, e tu não vais conseguir olhar para mim e mostrares o sorriso que antes me fazia viver, vais apenas fazer o habitual, penetrar o teu olhar num espaço de chão e continuar como eu fosse o "vazio".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

não sei o que fazer, eu nunca soube lidar bem com isto chamado de "amor". até agora tem sido fácil estar a teu lado, mas ainda só passaram 3meses, e depois dái quando tudo complicar? o que vou fazer? eu não sei como suportar o peso do coração de alguém, não sei como amar com a vida, não sei como viver incondicionalmente do amor, adorava saber lidar com o meu coração (e com o teu). mas sou uma autêntica burra em assuntos deste tipo.
como é possível namorar durante anos? como é possível? eu nunca fui capaz, sempre tive medo de grandes compromissos. achas que desta vez vou conseguir? e se sim, como vão ser as coisas? vão continuar fáceis, ou vão complicar? eu sou assim, desculpa por ás vezes me esqueçer que te amo de verdade, desculpa asério, porque eu sou assim e não consigo mudar, desculpa por criar muros de soldados no meu coração e não conseguir lutar contra eles.
tenho medo, 1ano é muito tempo, mas acredita que contigo ficaria muito mais tempo. neste momento deixo aconteçer, daqui a uns meses volto a publicar para saberem como andam as coisas (espero que andem bem).

p.s: preciso mesmo de ajuda

quarta-feira, 4 de maio de 2011


he: ah? (pensou certamente que falei entquanto o beijava)
me:
não disse nada amor.
he: estás a perguntar se não digo nada amor?
me: (beijo-o sem responder)
he: claro que digo, (sorri), amo-te muito muito muito muito muito muito muito muito muito muitoooooooooooooooooooooooo e muito mais que isso.
me: (sorriu para ele e beijo-o novamente)
he:  e tu amor não dizes nada?!
me: digo o mesmo que tu !
he: o que é que eu disse? (sorri)

me: amo-te muit muito muito muito muito muito muitoooooooooooooooooooooooooooo(...)ooooooooooooooooooooooooooooooooooooo e muito mais do que isso.

(veridico)

terça-feira, 3 de maio de 2011

«gosto»

gosto de ti, asério que gosto imenso de ti ! gosto de todos esses defeitos e de todas as infinitas qualidades, aserio que gosto de verdade do teu ser, gosto do teu cheiro (que já me é familiar), gosto de ti porque gosto, és diferente e eu gosto imenso disso. fica apenas comigo que eu vou gostar de ti por um tempo indeterminado, porque tu és facil de gostar.
contigo apenas se gosta não existem complicações, e gostar sem problemas é simples para qualquer um, e talvez um «goste» não chegue, para dizer o quanto gosto de ti !



ricardofilipe

domingo, 1 de maio de 2011


ele: sabes que é impossivel estar chateado contigo amor.
eu: desculpa, disse coisas estupidas. Estava mal disposta.

maldisposta com razão, ou secalhar não. dormir no chão não é fácil e ainda é mais dificil quando estás na cama que se encontra pousada num espaço de chão do mesmo material que o meu. estupida fui eu, por não ter ouvido o que dizias, orgulhosa dizendo antes.
agora penso, uma noite em que podia ter apenas ficado junto a ti, nem que fosse para ouvir esse respirar leve, que me faz viver, sentir o teu peito subir e descer com suavidade (como um verdadeiro principe).
já tarde acabei por enconstar a minha cabeça ao teu ombro:

eu: sabes o que quero ser quando for grande?
(para ti certamente uma pergunta obvia, deves ter-te questionado o porque da pergunta, sempre soubes-te que o meu maior sonho é tornar-me medica, mas mesmo assim respondes-te sem exitações.)
ele: sim ! queres ser medica.
eu: não, quero ser tua!

acredita não és apenas mais um, contigo vai ser diferente, sem promessas e planos viver cada dia de cada vez é bom, e têm feito bem a ambos. acho que principalmente a mim.