terça-feira, 19 de abril de 2011

...um pequenino passaro, que voa alto e com uma velocidade constante. o bater de asas gracioso, sem fazer um único som, com um coração minusculo, em que talvez só encaixe lá um grãozinho de arroz.  pequeno mas livre, sem medo do desconheçido, sem medo do vento que os prende no mesmo lugar (e que a nós humanos nos corta a face, certas vezes). animais destemidos que lutam pela vida, de uma forma feliz!     tu meu querido  recordaste-me que eu ainda tinha uma alma de pássaro. percebi logo isso pela dimensões do meu pequeno coração (não tinha espaço para amar alguém tão grande), por isso o meu corpo também se o encarregou de o fazer. percebi que isso não me fez ficar mais pesada, mas sim consegui voar mais alto. encaixar perfeitamente nas tuas mãos fechadas (isso devia de ser outro sinal), e saber que isso me protegia do vento em dias de tempestade. quando a tempestada acabava tu voltavas a dar-me a minha liberdade de volta,não pensavas nem um segundo em deixar-me ali, não tinhas/tens coragem de criar prisões para mim (mesmo sabendo que o podias fazer). deixas-me ser um pássaro como todos os outros, e só hoje notei que existiram tempos em que não o fui.

2 comentários:

Carina Batoca disse...

oh muito obrigada, a sério *.*

Marisa Engenheiro disse...

Obrigada querida
amei este *-*